quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

QUADRO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

IBGE: Quase metade da população com 25 anos ou mais não tem o fundamental completo

          Quase metade da população brasileira (49,25%) com 25 anos ou mais não tem o ensino fundamental completo, segundo dados do Censo 2010 divulgados nesta quarta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O percentual representa 54,5 milhões de brasileiros.

          O índice é mais alto em áreas rurais, onde 79,6% dos brasileiros nessa faixa etária não terminaram o ensino fundamental. Entre a população urbana, a taxa é de 44,2%.

          Outras 16 milhões (14,65%) de pessoas com 25 anos ou mais concluíram o fundamental, mas não chegaram ao fim do ensino médio.  Nessa faixa etária, 35,8% da população concluiu, ao menos, o ensino médio – 11,26% têm nível superior completo.

          Apesar do alto índice de habitantes que não terminaram o ensino fundamental, o índice demonstra avanço na escolaridade da população se comparada aos números do censo demográfico de 2000, quando 64% dos brasileiros não tinham concluído o fundamental.


Atraso

 

          Um quarto da população entre 20 e 24 anos não concluiu o ensino fundamental, enquanto 22,57% dos brasileiros nessa faixa etária não concluíram o ensino médio – o que representa 3,9 milhões de habitantes.

          Entre os jovens de 18 a 24 anos, 36,5% haviam abandonado o estudo antes de completar o ensino médio em 2010. Desses, a maioria (52,9%) deixou a escola antes de terminar o ensino fundamental, enquanto 21,2% abandonou o estudo logo após ingressar no ensino médio.


Confira a escolaridade da população acima dos 20 anos


20 a 24 anos
25 anos ou mais
Sem instrução e fundamental incompleto
25,37%
49,25%
Fundamental completo e médio incompleto
22,57%
14,65%
Médio completo e superior incompleto
45,82%
24,56%
Superior completo
5,46%
11,27%
Não determinado
0,77%
0,27%

  • Censo 2010 – IBGE

Tempo de estudo

 

          De acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios)  2011, divulgados este ano pelo IBGE, o brasileiro com mais de 15 anos estudou em média durante 7,7 anos. O tempo médio de estudo não é suficiente para completar o ensino fundamental, que dura nove anos.

          Se considerada a população acima dos 10 anos de idade, o tempo médio de estudo é de 7,3 anos. Os melhores resultados estão entre as pessoas entre 20 e 24 anos (9,8 anos de estudo) e aqueles entre 25 e 29 anos (9,7 anos). E os piores, entre a população com mais de 60 anos (4,4 anos) e de 10 a 14 anos (4,2 anos).

FONTE: UOL  -  19/12/2012  -  10h00



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

RECEITA DE ANO NOVO



          Um feliz 2013 para todos e boas festas. A poesia do Drummond vem saudar o ano que está por vir e de forma sensível, nos faz refletir sobre os nossos dias.

      Feliz Natal e um lindo 2013!!!



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS


Dia Internacional dos Direitos Humanos: uma data para ser lembrada todos os dias do ano
Por Gilda Carvalho,
Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão

10 de dezembro é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. A data foi instituída em 1950, dois anos após a Organização das Nações Unidas (ONU) adotar a Declaração Universal do Direitos Humanos como marco legal regulador das relações entre governos e pessoas. Com esse ato, mais do que celebrar, a ONU visava destacar o longo caminho a ser percorrido na efetivação dos preceitos da declaração.

Nos trinta artigos do documento estão descritos os direitos básicos que garantem uma vida digna para todos os habitantes do mundo (liberdade, educação, saúde, cultura, informação, alimentação e moradia adequadas, respeito, não-discriminação, entre outros).

A declaração é, nesse sentido, um marco normativo que serve de guia para as condutas de governos e cidadãos. Seus princípios inspiraram e estão amplamente disseminados no arcabouço legal dos mais diversos países, assim como nos inúmeros tratados internacionais que versam sobre o tema.

O Dia Internacional dos Direitos Humanos constitui, portanto, muito mais do que uma data comemorativa. É um dia para a coletividade global relembrar que a garantia efetiva dos direitos humanos – a todos os povos e nações – requer vigilância contínua e participação coletiva. Uma data para reivindicarmos ações concretas de todos os Estados para o cumprimento dos compromissos assumidos com a garantia dos direitos civis, políticos, sociais e ambientais.

Neste 10 de dezembro, busquemos uma reflexão sobre o papel a ser exercido pelo Estado, pelo Ministério Público, pela família e por cada pessoa no avanço e na efetivação das garantias consolidadas pela Declaração dos Direitos Humanos. Essa é uma oportunidade para fazermos um balanço do que os governos já concretizaram em benefício do seu povo e os desafios ainda postos. Um chamado para que os países do mundo refundem o compromisso social de, por meio do ensino e da educação, promover o respeito a todos os direitos e fundamentais.
Sites relacionados:
Declaração Universal dos Direitos Humanos:
ONU no Brasil:
Manual de direitos Humanos Internacionais:


O ANIVERSÁRIO DE CLARICE LISPECTOR


O aniversário de Clarice Lispector

Não é de hoje que Clarice Lispector está na moda, mas nos próximos dias parece que todos os olhos estarão voltados para a dona dos olhos mais sedutores e misteriosos da literatura brasileira.
No Brasil, nos últimos anos, vida e obra da autora foram esquadrinhadas em livros que reúnem suas correspondências, frases, textos esparsos, entrevistas e crônicas feitas para suplementos femininos.A romancista brasileira de origem ucraniana (1920-1977), que completaria 92 anos na segunda, vai receber diversas homenagens pelo país durante a segunda edição do evento "Hora de Clarice" (veja quadro ao lado).
Nos Estados Unidos e na Europa, novas traduções de seus livros vêm despertando a atenção de críticos e leitores.
Uma pesquisa do programa Conexões Itaú Cultural sobre a presença da literatura brasileira no exterior, realizada com 236 pesquisadores, aponta que Clarice é o segundo nome da literatura brasileira mais estudado no mundo. Só perde para outro gigante nacional, Machado de Assis.
Nas redes sociais, ela é campeã de citações. Mas tanta popularidade tem seus custos: muitos dos textos ou frases atribuídos à escritora são deturpações ou puras invenções.
Pois, também em reação a isso, o IMS (Instituto Moreira Salles) lança nesta segunda uma um site especial sobre a escritora (www.claricelis
pectorims.com.br).
"Clarice tem sido muito castigada pela internet. Por isso tivemos a ideia de lançar um site de qualidade, que seja uma referência para estudiosos e os leitores em geral", comenta o poeta Eucanaã Ferraz, consultor de literatura do IMS (Instituto Moreira Salles) e organizador do projeto.
O portal trará uma lista com todos os livros escritos sobre Clarice, textos de especialistas sobre seus principais trabalhos e uma cronologia ilustrada de sua vida e obra.
O ensaísta José Miguel Wisnik gravou uma aula sobre o romance "A Hora da Estrela", com quase duas horas de duração, que ficará disponível no site. Além disso, o IMS, que cuida do acervo da escritora, vai publicar manuscritos de romances e de um caderno de viagem da autora.
Também será possível comparar longos trechos de livros como "A Paixão Segundo G.H." em diferentes línguas.
"As informações sobre Clarice na internet estavam muito dispersas. Reunir todo esse material ajudará a jogar luz sobre a escritora, romper os clichês e compreender melhor a obra dela", diz Ferraz.
JORNALISMO
A professora Aparecida Maria Nunes também lança na segunda o livro "Clarice na Cabeceira - Jornalismo". Há mais de 30 anos pesquisando a autora de "Perto do Coração Selvagem", Nunes conta que a trajetória de Clarice na imprensa foi muito maior do que se imaginava.
De "Triunfo", em 1940, primeiro trabalho de que se tem notícia que publicou, até 1977, produziu 300 crônicas, 450 colunas na imprensa femininas e quase cem entrevistas.
"Muitos desses textos funcionavam como laboratório para o trabalho que ela iria desenvolver depois em seus romances e contos", explica.
Nos EUA, a onda de interesse em Clarice foi capitaneada por Benjamin Moser, biógrafo da escritora.
Ele edita uma série que já traduziu cinco livros da autora para o inglês: "Perto do Coração Selvagem", "A Paixão Segundo G.H.", "Água Viva", "Um Sopro de Vida" e "A Hora da Estrela".
"Clarice está editada nos EUA desde os anos 1960, mas em traduções em geral ruins, para um público menorzinho. Nunca 'pegou'. Agora o perfil está mudando. Até quem não leu ainda sabe quem é. É um começo", diz Moser.
Enviado por luisnassif, dom, 09/12/2012 - 16:38
Autor: Marco Rodrigo Almeida
Autor:  Noemi Jaffe
Por Gilberto Cruvinel
da Folha de S.Paulo - 08/12/2012



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

APRESENTAÇÃO DE PROJETO NA EE "JOSÉ GERALDO VIEIRA"



PROJETO SOBRE "DIVERSIDADE"

No dia 29 de novembro a EE “José Geraldo Vieira” apresentou a conclusão do projeto sobre diversidade, realizado por alunos e professores do Ensino Médio. Na oportunidade estiveram reunidos alunos, professores, gestores, pais, professores coordenadores  de História e Geografia do Núcleo Pedagógico e supervisora de ensino. O projeto “Diversidade” teve como coordenadores as professoras Rita (História), Marlei (Geografia), Jacira (Arte) e o professor Philip (Geografia).  
Alunos e professores envolvidos puderam relatar suas experiências sobre as atividades desenvolvidas, bem como, a contribuição do processo vivenciado  para as reflexões pessoais e coletiva.
O encontro possibilitou a todos os participantes conhecer o trabalho desenvolvido pela escola, que pela pertinência do tema é muito importante, mas, sobretudo vivenciar momentos onde a emoção aflorou  e todos pudemos compartilhar de momentos agradáveis.
Parabéns a todos os envolvidos no projeto!!!

sábado, 1 de dezembro de 2012

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS




Quatro em cada dez jovens dispensam uso de camisinha em relacionamento estável

Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável. Além disso, três em cada dez ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo seguro. A conclusão é da pesquisa Juventude, Comportamento e DST/AIDS realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados (Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás) e no Distrito Federal. As mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%. O estudo foi repassado à "Agência Brasil" para divulgação antecipada hoje (1º), Dia Mundial de Luta Contra a AIDS.

 A pesquisa será oficialmente lançada na próxima segunda-feira, 5 de dezembro. Ao todo, 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação sexual; 40% não consideram o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou gravidez; 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais; e apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DST.

Os dados mostram que falta aos jovens brasileiros o conhecimento de algumas informações básicas, já que um em cada cinco acredita ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são tipos de DST.

 Em entrevista à "Agência Brasil", o coordenador da pesquisa, Miguel Fontes, destacou que o grau de escolaridade dos jovens também influencia na adoção de atitudes e práticas responsáveis em relação ao sexo seguro. Outra constatação, segundo ele, é que ter pais ou profissionais de saúde como principais fontes de informação sobre sexo é um fator determinante para que os jovens adotem melhores práticas em relação às DST. “Notamos que os jovens menos vulneráveis são aqueles que conversam com os pais sobre sexualidade e que têm maior escolaridade. Mas pouquíssimos conversam com os pais sobre isso e a maioria não está estudando, repetiu alguns anos na escola. Embora eles não percebam, essa vulnerabilidade em relação à AIDS existe e é latente”, disse.

As recomendações feitas pelo estudo incluem maiores investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e AIDS na internet; programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a família dos participantes; estreitar laços com professores que trabalham com jovens, a fim de proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar temas relacionados a DST e AIDS; e massificar a informação de que existe uma relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos jovens em relação ao sexo seguro.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que os brasileiros com idade entre 15 e 29 anos representam 40% da população, totalizando 50 milhões de jovens. Levantamentos do Ministério da Saúde mostram uma tendência de crescimento de novas infecções pelo HIV nessa faixa etária desde 2007, chegando a 44,35 registros para cada grupo de 100 mil pessoas.

Atualmente, entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. A incidência da AIDS no país, em 2011, chegou a 20,2 casos para cada 100 mil habitantes. No ano passado, foram registrados 38,8 mil novos casos da doença – a maioria nos grandes centros urbanos.

Fonte: Site UOL - http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/12/01/quatro-em-cada-dez-jovens-dispensam-uso-de-camisinha-em-relacionamento-estavel.htm - 01/12/2012  - 18h18m

 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PASSEIO PELOS EUA



          O vídeo em questão apresenta um passeio sobre as paisagens dos Estados Unidos da América, embora seja um vídeo meramente ilustrativo é bem interessante!!!!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

MUSEU AFRO BRASIL – SÃO PAULO



MUSEU AFRO BRASIL - SÃO PAULO

O Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura, vinculado à Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, é um espaço de preservação e celebração da cultura, memória e da história do Brasil na perspectiva negro africana, assim como a difusão das artes clássicas e contemporâneas, populares e eruditas, nacionais e internacionais.
Localizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo, foi inaugurado em 23 de outubro de 2004 e possui um acervo de mais de 5 mil obras. Parte das obras, cerca de duas mil, foram doadas pelo artista plástico e curador Emanoel Araujo, idealizador e atual Diretor Curador do Museu.
A Biblioteca do Museu, cujo nome homenageia a escritora, Carolina Maria de Jesus, possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque em uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença negra africana nas artes, na vida cotidiana, na religiosidade, nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.
O Museu mantém um sistema de visitação gratuita para todas as exposições e atividades que oferece; um Núcleo de Educação com profissionais que recebem grupos pré-agendados, instituições diversas, além de escolas públicas e particulares. Através do Núcleo de Educação também mantém o programa “Singular Plural: Educação Inclusiva e Acessibilidade”, atendendo exclusivamente pessoas com necessidades especiais e promovendo a interação deste público com as atividades oferecidas.

Dias e Horários de Visitação:
Terça a domingo das 10h as 17h.

Entrada Gratuita.

Endereço:
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº
Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega
Parque Ibirapuera - Portão 10
04094-050 - São Paulo - SP

VADIAÇÃO - CAPOEIRA NA BAHIA



"VADIAÇÃO - CAPOEIRA NA BAHIA"


          Em 1954, o diretor Robatto Filho realizou o vídeo "Vadiação", sobre a capoeira na BAhia, o vídeo é interessante e foca muito bem o tema, apresentando também um belo conjunto de imagens. Fica aqui a sugestão, são aproximadamente oito minutos, que valem a pena serem vistos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

QUILOMBOS



Quilombos - Caminhos da Reportagem

A força de quem luta por seus direitosNa semana em que se comemora o Dia Internacional da África, o Caminhos da Reportagem resgata a história e mostra a realidade dos Quilombos do país. A equipe do programa percorreu a Bahia, o Maranhão e o Rio Grande do Sul para mostrar como vivem esses brasileiros e como eles preservam suas culturas e tradições.

        O programa visitou comunidades rurais e urbanas, pesqueiras e artesãs, para saber quais são os seus sonhos e desafios. Também mostra o resultado do isolamento geográfico e cultural a que essas pessoas estiveram submetidas por dezenas de anos.

        No Nordeste, região com maior número de Quilombos do país, encontram-se comunidades favelizadas dominadas pelo tráfico de drogas e que agora dão sinais de recuperação. Do Município de Cachoeira, na Bahia, vem o exemplo pioneiro do quilombo Caonge, que, através de um conselho de lideranças organizado, aumentou a renda das comunidades locais com o cultivo de mariscos, apicultura e artesanato.

       Em Alcântara, no Maranhão, as lembranças dos tempos da escravidão estão nas ruínas, no pelourinho e nas inúmeras comunidades quilombolas que vivem na região. Ali, a luta pela terra e pelo reconhecimento do território envolve fazendeiros, grileiros e até o projeto da base espacial brasileira. Na fronteira sul do Brasil, o programa mostra como vaqueiros mesclam tradições gaúchas e africanas.
Reportagem: Big Richard
Imagens: Fábio Damasceno/ Gilberto Osmundo
Luz e áudio: Luciano Gomes/ Gilberto Osmundo
Produção: Patricia Araujo/ Joab Estrela/ Ely Coelho/ Big Richard
Edição de Texto: Cintia Vargas
Edição de Imagens: Tyrone Alencar e Hugo Carmelo

REPORTAGEM "O NEGRO NO BRASIL"



O Negro no Brasil - Caminhos da Reportagem

          A reportagem apresenta a situação do negro no Brasil, em um programa “Caminhos da Reportagem” apresentado em novembro de 2011. Depois de 123 anos da “abolição da escravatura”, o número de brasileiros que se declara preto ou pardo é maior do que o de brancos: o Brasil tem se assumido como um país negro também.
          O Caminhos da Reportagem discute a situação do negro no Brasil através de números que mostram como ainda é preciso superar a desigualdade de renda e de acesso à educação, a pobreza, a violência e encarar de frente o preconceito.  O programa vai mostrar a violência e a indignação cantadas no rap de Salvador, histórias de superação de famílias e um porteiro que abraçou os livros e hoje é desembargador. E, ainda, um menino de rua que se tornou professor, uma editora de livros que investe na temática afro e o grupo de teatro Olodum, companhia que cria espetáculos a partir da tradição, histórias e temática negra.



NA ROTA DOS ORIXÁS



NA ROTA DOS ORIXÁS
O documentário faz uma viagem no espaço e no tempo em busca das origens africanas da cultura brasileira. Historiadores, antropólogos e sacerdotes africanos e brasileiros relatam fatos surpreendentes sobre inúmeras afinidades culturais que unem os dois lados do Atlântico
Resenha do documentário
O documentário Atlântico Negro: nas rotas dos Orixás, é um filme que retrata a importância do continente Africano na construção da sociedade brasileira. Esta estruturação cultural mostra a semelhança existente entre estes povos, dentre estes laços: a religiosidade, a musicalidade, a fala, hábitos alimentares, a estrutura familiar e as manifestações culturais.
Durante as cenas do filme são desconstruídas visões etnocêntricas e de censo comum sobre o continente Africano. A idéia de um território que vive em constante estado de guerras étnicas e civis, de fome e total miséria é desmistificado para mostrar o lado cultural da África que deu origem ao candomblé, o Xangô e ao Tangô, religiões presentes no território brasileiro. Essa representação cinematográfica nos dimensiona a entender o início da mercantilização africana e de como a escravidão se tornou uma mera desculpa para a propagação das guerras civis, iniciando assim um intercâmbio biológico, econômico e cultural entre Brasil e África.
Nota-se, que ter um outro olhar da África nos ajuda a compreender a nossa própria história, tanto nos hábitos sociais, quanto nos costumes oriundos desta terra quase que desconhecida. Tendo a perspectiva que a cultura africana não é a unicamente baseada na história colonial e no expansionismo europeu, a África com reinos e império possui suas formas particulares de governar e agir como povo. A reconstrução da histórica africana nos permite entender como a escravidão se promulgou pelo espaço geográfico e social do Brasil, dissipando as misturas biológicas que originou a miscigenação nacional e a diversidade religiosa presentes nos terreiros de candomblé como o: ilê aié axé opô ofonjá e casa branca.
Todo o tema abordado no documentário, abre um leque de oportunidades para entender melhor a África e o Brasil e conhecer também que existe uma troca cultural entre os dois lugares referidos. Compreendendo que o retorno dos africanos escravizados para o continente de origem, representou também a ida de valores culturais, morais e sociais brasileiro como: a construção da igreja e da festa do Senhor do Bonfim, a construção (mesmo que em pequena escala) da arquitetura brasileira em solo africano e a vestimenta feminina das mulheres agudás. Além de entender que mesmo depois da escravidão, a cultura brasileira continua sendo preservada por este povo que se denominam brasileiros, mesmo tendo nascido em solo africano.
Esta perspectiva mostra a construção de nossas raízes, ajudando a fazer paralelos que melhorem o entendimento dessas aplicações no Brasil. Hoje em pleno século XXI a forma de vida dos afro-descendentes tornou-se uma luta política e social que visa a reparação da escravidão que aconteceu no país. Entretanto, este documentário ressalta a trajetória africana como um continente repleto de etnias e formas de vidas variadas, desconstruindo a visão eurocêntrica e religiosa da igreja católica que foi desenvolvida na história ao longo dos séculos.
Resenha escrita por: Ari Costa Junior

CENSO DO IBGE 2010


CENSO DO IBGE 2010

No Censo 2010, mais de 190 mil recenseadores visitaram 67,6 milhões de domicílios nos 5.565 municípios brasileiros. No site do IBGE você encontra as informações sobre todas as etapas de realização do Censo 2010, com destaque para os resultados da pesquisa. Indicamos aqui o endereço de acesso do site do IBGE. Que certamente é de grande interesse para que professores e alunos possam consultar os dados apresentados pelo Censo do ano de 2010.

Site do Censo IBGE 2010:
http://censo2010.ibge.gov.br/

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

DOCUMENTÁRIO - "A NEGAÇÃO DO BRASIL"



DOCUMENTÁRIO
“A NEGAÇÃO DO BRASIL”

            O documentário “A Negação do Brasil”, do cineasta Joel Zito, foi lançado no ano 2000, tendo como base uma pesquisa realizada pelo próprio cineasta. O filme apresenta a participação de atores negros nas novelas brasileiras produzidas entre o período de 1963 e 1997. Apresentando cenas das novelas produzidas no referido período, bem como entrevistas com alguns atores participantes das mesmas. Ao longo de uma série de entrevistas e imagens das principais produções da teledramaturgia brasileira, o autor constrói um quadro consistente da participação dos afro-brasileiros na história da televisão do Brasil, bem como a repercussão de seus papéis e a contribuição individual desses profissionais na desconstrução de mitos e na superação de barreiras sociais e ideológicas.
            O documentário se mantém como uma importante contribuição pelo seu cuidadoso trabalho de registro e resgate de imagens, pela sua análise da trajetória dos afro-brasileiros na história da televisão do Brasil, como um estímulo e convite ao aprofundamento das discussões e pesquisas sobre a presença afro-brasileira na História dos meios de comunicação.
            Mencionamos aqui os sites em que podem ser encontrados o documentário na íntegra, bem como, uma resenha sobre o filme, elaborada por Flávio Gonçalves dos Santos.
  
Site: Filme-Documentário “A Negação do Brasil”

Site: Resenha do Filme-Documentário “A Negação do Brasil”


terça-feira, 6 de novembro de 2012

USO DE FILMES NO ENSINO DE GEOGRAFIA


USO DE FILMES NO ENSINO DE GEOGRAFIA

         Já enfocamos algumas vezes do uso de filmes como recurso pedagógico, o filme de ficção e os documentários podem ser de grande valia para as aulas de Geografia. Hoje gostaria de particularizar o tema e focar no uso de uma filmografia que pode contribuir para o ensino da África, dos africanos e da Cultura Afro-Brasileira.
          Como sugestão de leitura estamos disponibilizando o artigo “O Uso de Filmes no Ensino de Geografia: Uma Discussão sobre a Representação da África”, que foi apresentado no 10º Encontro Nacional de Prática de Ensino de Geografia, no ano de 2009, em Porto Alegre.
         O artigo em questão apresenta um catálogo de filmes e documentários que abordam preferencialmente assuntos referentes ao continente africano. Apresenta também, uma metodologia de análise das películas que compõem o catálogo e que estão diretamente ligadas ao “temário”, que tem no “Ensino da África” um de seus componentes.
          O artigo proporciona uma reflexão interessante sobre o tema e contribui para a desconstrução de um ensino fundamentado numa matriz “eurocêntrica” vista como legítima e universal,  desconstruindo a ideia da áfrica como um continente subalternizado.


Site:
http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/Poster/P%20(27).pdf

CARTOGRAFIA TÁTIL


CARTOGRAFIA TÁTIL

           A Cartografia Tátil é um ramo específico da Cartografia que se ocupa da confecção de mapas e outros produtos cartográficos que possam ser lidos por pessoas cegas e com baixa visão. Os mapas e gráficos táteis tanto podem funcionar como recursos educativos, como facilitadores de mobilidade em edifícios públicos de grande circulação como nos terminais rodoviários, metroviários, aeroviários, nos shopping centers, nos campus universitários e também em centros urbanos.

          Desta forma, os produtos da cartografia tátil podem ser enquadrados como recursos da Tecnologia Assistiva por auxiliarem a promover a independência de mobilidade e ampliar a capacidade intelectual de pessoas cegas ou com baixa visão.

          Abaixo indicamos o site da LABTATE – Laboratório de Cartografia Tátil e Escolar – que possui informações interessantes sobre a Cartografia Tátil.

Site do LABTATE – Laboratório de Cartografia Tátil e Escolar:

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

30ª BIENAL DE ARTE DE SÃO PAULO

30ª BIENAL DE ARTE DE SÃO PAULO
A 30ª Bienal de Arte de São Paulo, no pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera, tem como tema “A Iminência das Poéticas”, para as escolas que possuem visitas agendadas, a Secretaria da Educação disponibilizou uma série de vídeos que orientam as visitas. É fundamental que as escolas preparem alunos e professores para as visitas, a seguir disponibilizamos os referidos sites.
Os endereços são:

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

        A transposição do Rio São Francisco é um tema polêmico desde a sua proposta inicial, até hoje ambientalistas e especialistas de outras áreas possuem opiniões diversas sobre o assunto.
        Selecionamos aqui dois vídeos que tratam sobre o tema em questão e sugerimos a utilização dos mesmos em sala de aula, proporcionado assim uma discussão e reflexão sobre o tema.

VÍDEO 1:

VÍDEO 2:

REGIÕES GEOECONÔMICAS DO BRASIL

O tema “Regiões Geoeconômicas do Brasil” é tratado no Currículo oficial da rede pública do Estado de São Paulo. Como sugestão para o enriquecimento do trabalho pedagógico, sugerimos o uso de um vídeo - Regiões Geoeconômicas do Brasil - que tem aproximadamente 10 minutos e pode subsidiar uma boa discussão sobre o tema.

Endereço do vídeo:

VISITAS À BIENAL DE ARTE 2012

Nos meses de setembro e outubro o "Projeto Lugares deAprender" tem visitas agendadas para a "30ª Bienal de Arte", as escolas participantes devem acessar os materiais disponíveis para professores e alunos disponibilizados pela FDE.

Conforme combinado na Videoconferência de 21.08.2012, os materiais de apoio pedagógico para as visitas à "30ª Bienal de Arte", estão prontos e foram postados em sites, para serem utilizados por todos os professores e alunos envolvidos.

Os endereços são:

Vídeos: orientação da visita, do aluno e do professor:
http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/Lugares%20de%20Aprender/videos.aspx?idvideo=0&menu=45&projeto=2

domingo, 13 de maio de 2012

DIA MUNDIAL CONTRA HOMOFOBIA

A importância do dia contra a homofobia, comemorado exatamente no dia 17 de maio, é pelo fato da Organização Mundial da Saúde (OMS) ter retirado a homossexualidade do catálogo de doenças.


A ideia que a homossexualidade era desvio e doença fez com que muitos gays fossem pesquisados como verdadeiras cobaias vivas em institutos médicos mundo afora. Sem falar nas experiências nazistas no campo de concentração em que partes do corpo eram retiradas ou abertas sem anestesia para averiguar se a falta ou a reação de tal órgão era o que gerava a homossexualidade.


O trauma entre os gays e militantes dos direitos humanos foi tão grande que até hoje existe uma implicância com o termo homossexualismo, considerado incorreto por carregar em seu passado recente o estigma de gays como doença.


Em um pais como o Brasil, em que a homofobia permeia a sociedade e que um grande número de pessoas são mortas por sua orientação sexual, se faz necessário a divulgação do dia 17 de maio “Dia Mundial Contra Homofobia”, que não é uma data comemorativa, mas sim, uma data que chama a sociedade para refletir sobre um problema gravissimo, que deve ser enfrentado por todos nós. Se queremos uma sociedade solidária, justa e inclusiva, temos que começar a dar exemplos de solidariedade, justiça e inclusão.


O Ministério da Saúde juntamente com o governo brasileiro lançou uma publicação que vale a pena ser lida “Brasil Sem Homofobia”, que pode ser acessada em versão digital pelo site: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/brasil_sem_homofobia.pdf