quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

QUADRO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

IBGE: Quase metade da população com 25 anos ou mais não tem o fundamental completo

          Quase metade da população brasileira (49,25%) com 25 anos ou mais não tem o ensino fundamental completo, segundo dados do Censo 2010 divulgados nesta quarta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O percentual representa 54,5 milhões de brasileiros.

          O índice é mais alto em áreas rurais, onde 79,6% dos brasileiros nessa faixa etária não terminaram o ensino fundamental. Entre a população urbana, a taxa é de 44,2%.

          Outras 16 milhões (14,65%) de pessoas com 25 anos ou mais concluíram o fundamental, mas não chegaram ao fim do ensino médio.  Nessa faixa etária, 35,8% da população concluiu, ao menos, o ensino médio – 11,26% têm nível superior completo.

          Apesar do alto índice de habitantes que não terminaram o ensino fundamental, o índice demonstra avanço na escolaridade da população se comparada aos números do censo demográfico de 2000, quando 64% dos brasileiros não tinham concluído o fundamental.


Atraso

 

          Um quarto da população entre 20 e 24 anos não concluiu o ensino fundamental, enquanto 22,57% dos brasileiros nessa faixa etária não concluíram o ensino médio – o que representa 3,9 milhões de habitantes.

          Entre os jovens de 18 a 24 anos, 36,5% haviam abandonado o estudo antes de completar o ensino médio em 2010. Desses, a maioria (52,9%) deixou a escola antes de terminar o ensino fundamental, enquanto 21,2% abandonou o estudo logo após ingressar no ensino médio.


Confira a escolaridade da população acima dos 20 anos


20 a 24 anos
25 anos ou mais
Sem instrução e fundamental incompleto
25,37%
49,25%
Fundamental completo e médio incompleto
22,57%
14,65%
Médio completo e superior incompleto
45,82%
24,56%
Superior completo
5,46%
11,27%
Não determinado
0,77%
0,27%

  • Censo 2010 – IBGE

Tempo de estudo

 

          De acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios)  2011, divulgados este ano pelo IBGE, o brasileiro com mais de 15 anos estudou em média durante 7,7 anos. O tempo médio de estudo não é suficiente para completar o ensino fundamental, que dura nove anos.

          Se considerada a população acima dos 10 anos de idade, o tempo médio de estudo é de 7,3 anos. Os melhores resultados estão entre as pessoas entre 20 e 24 anos (9,8 anos de estudo) e aqueles entre 25 e 29 anos (9,7 anos). E os piores, entre a população com mais de 60 anos (4,4 anos) e de 10 a 14 anos (4,2 anos).

FONTE: UOL  -  19/12/2012  -  10h00



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

RECEITA DE ANO NOVO



          Um feliz 2013 para todos e boas festas. A poesia do Drummond vem saudar o ano que está por vir e de forma sensível, nos faz refletir sobre os nossos dias.

      Feliz Natal e um lindo 2013!!!



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS


Dia Internacional dos Direitos Humanos: uma data para ser lembrada todos os dias do ano
Por Gilda Carvalho,
Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão

10 de dezembro é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. A data foi instituída em 1950, dois anos após a Organização das Nações Unidas (ONU) adotar a Declaração Universal do Direitos Humanos como marco legal regulador das relações entre governos e pessoas. Com esse ato, mais do que celebrar, a ONU visava destacar o longo caminho a ser percorrido na efetivação dos preceitos da declaração.

Nos trinta artigos do documento estão descritos os direitos básicos que garantem uma vida digna para todos os habitantes do mundo (liberdade, educação, saúde, cultura, informação, alimentação e moradia adequadas, respeito, não-discriminação, entre outros).

A declaração é, nesse sentido, um marco normativo que serve de guia para as condutas de governos e cidadãos. Seus princípios inspiraram e estão amplamente disseminados no arcabouço legal dos mais diversos países, assim como nos inúmeros tratados internacionais que versam sobre o tema.

O Dia Internacional dos Direitos Humanos constitui, portanto, muito mais do que uma data comemorativa. É um dia para a coletividade global relembrar que a garantia efetiva dos direitos humanos – a todos os povos e nações – requer vigilância contínua e participação coletiva. Uma data para reivindicarmos ações concretas de todos os Estados para o cumprimento dos compromissos assumidos com a garantia dos direitos civis, políticos, sociais e ambientais.

Neste 10 de dezembro, busquemos uma reflexão sobre o papel a ser exercido pelo Estado, pelo Ministério Público, pela família e por cada pessoa no avanço e na efetivação das garantias consolidadas pela Declaração dos Direitos Humanos. Essa é uma oportunidade para fazermos um balanço do que os governos já concretizaram em benefício do seu povo e os desafios ainda postos. Um chamado para que os países do mundo refundem o compromisso social de, por meio do ensino e da educação, promover o respeito a todos os direitos e fundamentais.
Sites relacionados:
Declaração Universal dos Direitos Humanos:
ONU no Brasil:
Manual de direitos Humanos Internacionais:


O ANIVERSÁRIO DE CLARICE LISPECTOR


O aniversário de Clarice Lispector

Não é de hoje que Clarice Lispector está na moda, mas nos próximos dias parece que todos os olhos estarão voltados para a dona dos olhos mais sedutores e misteriosos da literatura brasileira.
No Brasil, nos últimos anos, vida e obra da autora foram esquadrinhadas em livros que reúnem suas correspondências, frases, textos esparsos, entrevistas e crônicas feitas para suplementos femininos.A romancista brasileira de origem ucraniana (1920-1977), que completaria 92 anos na segunda, vai receber diversas homenagens pelo país durante a segunda edição do evento "Hora de Clarice" (veja quadro ao lado).
Nos Estados Unidos e na Europa, novas traduções de seus livros vêm despertando a atenção de críticos e leitores.
Uma pesquisa do programa Conexões Itaú Cultural sobre a presença da literatura brasileira no exterior, realizada com 236 pesquisadores, aponta que Clarice é o segundo nome da literatura brasileira mais estudado no mundo. Só perde para outro gigante nacional, Machado de Assis.
Nas redes sociais, ela é campeã de citações. Mas tanta popularidade tem seus custos: muitos dos textos ou frases atribuídos à escritora são deturpações ou puras invenções.
Pois, também em reação a isso, o IMS (Instituto Moreira Salles) lança nesta segunda uma um site especial sobre a escritora (www.claricelis
pectorims.com.br).
"Clarice tem sido muito castigada pela internet. Por isso tivemos a ideia de lançar um site de qualidade, que seja uma referência para estudiosos e os leitores em geral", comenta o poeta Eucanaã Ferraz, consultor de literatura do IMS (Instituto Moreira Salles) e organizador do projeto.
O portal trará uma lista com todos os livros escritos sobre Clarice, textos de especialistas sobre seus principais trabalhos e uma cronologia ilustrada de sua vida e obra.
O ensaísta José Miguel Wisnik gravou uma aula sobre o romance "A Hora da Estrela", com quase duas horas de duração, que ficará disponível no site. Além disso, o IMS, que cuida do acervo da escritora, vai publicar manuscritos de romances e de um caderno de viagem da autora.
Também será possível comparar longos trechos de livros como "A Paixão Segundo G.H." em diferentes línguas.
"As informações sobre Clarice na internet estavam muito dispersas. Reunir todo esse material ajudará a jogar luz sobre a escritora, romper os clichês e compreender melhor a obra dela", diz Ferraz.
JORNALISMO
A professora Aparecida Maria Nunes também lança na segunda o livro "Clarice na Cabeceira - Jornalismo". Há mais de 30 anos pesquisando a autora de "Perto do Coração Selvagem", Nunes conta que a trajetória de Clarice na imprensa foi muito maior do que se imaginava.
De "Triunfo", em 1940, primeiro trabalho de que se tem notícia que publicou, até 1977, produziu 300 crônicas, 450 colunas na imprensa femininas e quase cem entrevistas.
"Muitos desses textos funcionavam como laboratório para o trabalho que ela iria desenvolver depois em seus romances e contos", explica.
Nos EUA, a onda de interesse em Clarice foi capitaneada por Benjamin Moser, biógrafo da escritora.
Ele edita uma série que já traduziu cinco livros da autora para o inglês: "Perto do Coração Selvagem", "A Paixão Segundo G.H.", "Água Viva", "Um Sopro de Vida" e "A Hora da Estrela".
"Clarice está editada nos EUA desde os anos 1960, mas em traduções em geral ruins, para um público menorzinho. Nunca 'pegou'. Agora o perfil está mudando. Até quem não leu ainda sabe quem é. É um começo", diz Moser.
Enviado por luisnassif, dom, 09/12/2012 - 16:38
Autor: Marco Rodrigo Almeida
Autor:  Noemi Jaffe
Por Gilberto Cruvinel
da Folha de S.Paulo - 08/12/2012



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

APRESENTAÇÃO DE PROJETO NA EE "JOSÉ GERALDO VIEIRA"



PROJETO SOBRE "DIVERSIDADE"

No dia 29 de novembro a EE “José Geraldo Vieira” apresentou a conclusão do projeto sobre diversidade, realizado por alunos e professores do Ensino Médio. Na oportunidade estiveram reunidos alunos, professores, gestores, pais, professores coordenadores  de História e Geografia do Núcleo Pedagógico e supervisora de ensino. O projeto “Diversidade” teve como coordenadores as professoras Rita (História), Marlei (Geografia), Jacira (Arte) e o professor Philip (Geografia).  
Alunos e professores envolvidos puderam relatar suas experiências sobre as atividades desenvolvidas, bem como, a contribuição do processo vivenciado  para as reflexões pessoais e coletiva.
O encontro possibilitou a todos os participantes conhecer o trabalho desenvolvido pela escola, que pela pertinência do tema é muito importante, mas, sobretudo vivenciar momentos onde a emoção aflorou  e todos pudemos compartilhar de momentos agradáveis.
Parabéns a todos os envolvidos no projeto!!!

sábado, 1 de dezembro de 2012

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS




Quatro em cada dez jovens dispensam uso de camisinha em relacionamento estável

Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável. Além disso, três em cada dez ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo seguro. A conclusão é da pesquisa Juventude, Comportamento e DST/AIDS realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados (Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás) e no Distrito Federal. As mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%. O estudo foi repassado à "Agência Brasil" para divulgação antecipada hoje (1º), Dia Mundial de Luta Contra a AIDS.

 A pesquisa será oficialmente lançada na próxima segunda-feira, 5 de dezembro. Ao todo, 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação sexual; 40% não consideram o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou gravidez; 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais; e apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DST.

Os dados mostram que falta aos jovens brasileiros o conhecimento de algumas informações básicas, já que um em cada cinco acredita ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são tipos de DST.

 Em entrevista à "Agência Brasil", o coordenador da pesquisa, Miguel Fontes, destacou que o grau de escolaridade dos jovens também influencia na adoção de atitudes e práticas responsáveis em relação ao sexo seguro. Outra constatação, segundo ele, é que ter pais ou profissionais de saúde como principais fontes de informação sobre sexo é um fator determinante para que os jovens adotem melhores práticas em relação às DST. “Notamos que os jovens menos vulneráveis são aqueles que conversam com os pais sobre sexualidade e que têm maior escolaridade. Mas pouquíssimos conversam com os pais sobre isso e a maioria não está estudando, repetiu alguns anos na escola. Embora eles não percebam, essa vulnerabilidade em relação à AIDS existe e é latente”, disse.

As recomendações feitas pelo estudo incluem maiores investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e AIDS na internet; programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a família dos participantes; estreitar laços com professores que trabalham com jovens, a fim de proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar temas relacionados a DST e AIDS; e massificar a informação de que existe uma relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos jovens em relação ao sexo seguro.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que os brasileiros com idade entre 15 e 29 anos representam 40% da população, totalizando 50 milhões de jovens. Levantamentos do Ministério da Saúde mostram uma tendência de crescimento de novas infecções pelo HIV nessa faixa etária desde 2007, chegando a 44,35 registros para cada grupo de 100 mil pessoas.

Atualmente, entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. A incidência da AIDS no país, em 2011, chegou a 20,2 casos para cada 100 mil habitantes. No ano passado, foram registrados 38,8 mil novos casos da doença – a maioria nos grandes centros urbanos.

Fonte: Site UOL - http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/12/01/quatro-em-cada-dez-jovens-dispensam-uso-de-camisinha-em-relacionamento-estavel.htm - 01/12/2012  - 18h18m