segunda-feira, 24 de junho de 2013

GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO

ONU divulga dados sobre deslocamentos forçados no mundo

Enviado por luisnassif, qui, 20/06/2013 - 14:17
Por Marco Antonio L.
Da Agência Brasil

A cada quatro segundos ocorre um deslocamento forçado no mundo, diz ONU
Vinícius Lisboa

Rio de Janeiro - Em 2012, a cada quatro segundos uma pessoa teve que fazer um deslocamento forçado no mundo por questões humanitárias, divulgou hoje (19) o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), no relatório Tendências Globais 2012. Segundo o órgão, o mundo tem 45,2 milhões nessa situação. A população é a maior desde 1993, ano dos conflitos na Bósnia, em Ruanda e no Burundi.
O grupo de pessoas nessa situação inclue 15,4 milhões de refugiados, 28,8 milhões de pessoas forçadas a se deslocarem dentro de seus próprios países e 937 mil que solicitaram pedido de asilo, além dos apátridas, que nasceram em outro país enquanto a mãe estava refugiada. A apatridia é a "condição de um indivíduo que não é considerado como um nacional por nenhum Estado", explica o Acnur.
De acordo com o Acnur, 48% dos refugiados são mulheres e 46%, menores de 18 anos. Os dados mostram que as famílias são as principais afetadas e estão se deslocando conjuntamente, de acordo com Andrés Ramirez, representante do órgão no Brasil.
No ano de 2012, foram registrados 7,6 milhões de novos deslocamentos forçados, sendo 6,5 milhões internos e 1,1 milhão de refugiados. As principais crises humanitárias que levaram a esse quadro foram as da Síria, República Democrática do Congo, do Mali e do Sudão/Sudão Sul, que seguem sem solução.
Da população total de pessoas deslocadas, 35,8 milhões estão sob responsabilidade do Acnur, e a outra parte, a cargo de demais organismos internacionais.
Segundo o estudo, 55% dos refugiados vêm de cinco países: Afeganistão (2,5 milhões), Somália (1,3 milhão), Iraque (746 mil), Síria (728 mil) e Sudão (569 mil). Entre eles, na Somália, além dos conflitos, o povo ainda enfrenta grave estiagem, segundo Ramirez.
"Na Somália, o conflito e o desrespeito aos direitos humanos se soma a um desastre natural, uma seca muito grande. Vai ser esse o tipo de deslocamento do futuro, e que já está ocorrendo atualmente", disse.
A maior parte dos refugiados migra para países vizinhos, que são subdesenvolvidos em 81% dos casos. Mais de 50% dos refugiados protegidos pelo Acnur estão em países com PIB (Produto Interno Bruto) per capita menor de US$ 5 mil por ano. Paquistão, Irã, Alemanha, Quênia e Síria são os países que mais recebem refugiados.
De acordo com Ramirez, o Brasil tem uma legislação avançada para tratar da questão dos refugiados, mas recebe poucos por não ser vizinho a nações com grandes conflitos. Segundo o Comitê Nacional para Refugiados, 4,3 mil vivem atualmente no Brasil.
"Não é o desempenho do país que faz com que os refugiados o procurem. A grande maioria dos conflitos do mundo fica longe do Brasil. Mesmo os colombianos, preferem ir para o Equador, porque a fronteira com o Brasil é difícil de atravessar por causa da Amazônia", explicou.
Edição: Carolina Pimentel
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

sexta-feira, 14 de junho de 2013

CELSO FURTADO - ESSENCIAL

"ESSENCIAL CELSO FURTADO"


          Até seu último texto, escrito duas semanas antes de morrer, o economista Celso Furtado viveu seis décadas de produção constante, que abrangeu um amplíssimo leque de reflexões. À problemática do subdesenvolvimento que esteve no centro de suas preocupações na Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), acrescentou, ao assumir funções de governo a partir de 1958, a questão regional nordestina e o planejamento.
          Em seguida, os anos do exílio foram os mais fecundos de sua produção acadêmica. Suas tarefas universitárias juntam-se ao desafio de entender os rumos do Brasil e de uma conjuntura mundial em plena mutação. A moldura conceitual se expande em direção às outras ciências sociais, à cultura e à filosofia. O retorno ao Brasil, depois da anistia, dá origem a trabalhos de política econômica, alguns muito combativos. Depois desse momento conturbado, Furtado aceita desfrutar de certo repouso para se dedicar a uma escrita mais amena, suas memórias.
          A partir desses múltiplos interesses, o propósito da antologia é destacar quatro linhas essenciais no pensamento do grande economista. O eixo "Trajetórias" reúne textos de cunho autobiográfico. O núcleo mais relevante de sua obra é, evidentemente, o "Pensamento econômico", subdividido no Essencial em teoria e história, cobrindo um período que vai de 1961 a 1994. A problemática do subdesenvolvimento é seu fulcro.
          De seu livro mais conhecido, Formação econômica do Brasil, marcadamente de história econômica, se inclui o capítulo "Os mecanismos de defesa e a crise de 1929". A esse núcleo se seguem "Pensamento político" e, por fim, o tema da cultura, que fecha o volume, e tem um lugar destacado no pensamento de Celso Furtado, preocupado a partir de meados dos anos 1970 com a dimensão cultural do desenvolvimento, ou melhor, o elo explícito entre cultura e desenvolvimento.

Autor: Celso Furtado
Editora: Selo Pinguin - Companhia das Letras
Ano: 2013
Páginas: 528

quinta-feira, 6 de junho de 2013

PROJETO “O CINEMA VAI À ESCOLA”


PROJETO
“O CINEMA VAI À ESCOLA”

Todas as escolas estaduais de São Paulo que possuem classes do Ensino Médio receberão o “kit 4” relativo ao Projeto “O Cinema Vai à Escola”, que disponibiliza filmes em DVD para uso em sala de aula. Juntamente com os vídeos são fornecidos roteiros de trabalho, dando um enfoque multidisciplinar ao trabalho dos professores. O “kit 4” disponibiliza os seguintes filmes:
1-  A Montanha dos Sete Abutres
2-  Matar ou Morrer
3-  O Brasil da Pré-História
4-  Filhos do Paraíso
5-  Os Melhores Dias de Nossas Vidas
6-  O Visitante

quarta-feira, 5 de junho de 2013

SEMANA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Dia Mundial do Meio Ambiente 2013: conheça a origem e os objetivos
Comemorado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembleia Geral da ONU em 1972 para marcar a abertura da conferência de Estocolmo. No mesmo dia, foi criado o Programa Ambiental das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês). O dia é considerado uma das principais ações das Nações Unidas para chamar a atenção para como afetamos a natureza.
Em 2013, a ONU chama a atenção para o desperdício de comida. Segundo a organização, são desperdiçados 1,3 bilhão de toneladas de alimentos anualmente - o equivalente a um terço de toda a produção mundial. Somente nos chamados países desenvolvidos, são 222 milhões de toneladas desperdiçadas - quase o mesmo produzido em toda a África Subsaariana, 230 milhões. De acordo com o Unep, em todo o planeta, uma em cada sete pessoas vai para a cama com fome e, a cada ano, 20 mil crianças com menos de 5 anos morrem por desnutrição.
Segundo a ONU, devemos notar que, quando desperdiçamos alimentos, perdemos também todos os recursos utilizados na sua produção. Para se fazer um litro de leite, por exemplo, utilizamos mil litros de água. Para um quilo de hambúrguer, se vão 16 mil litros. Além disso, a produção de comida tem um grande impacto ambiental: ela ocupa 25% das terras do planeta e é responsável por 70% do consumo de água doce, 80% do desflorestamento e 30% das emissões dos gases de efeito estufa.
Por causa disso, a organização sugere que as pessoas escolham comidas com menor impacto ambiental, como alimentos orgânicos - que não usam substâncias químicas em sua produção. Além disso, é importante procurar produtos locais, que não causam grandes emissões em seu transporte.
Nos países em desenvolvimento, a ONU afirma que a perda ocorre principalmente na produção e transporte. Investimentos para dar suporte aos produtores e melhorar a infraestrutura são necessários, afirma. Nas nações mais ricas, o problema está no comportamento do consumidor, que joga fora muita comida.




SEMANA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

"SEMANA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE"