quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sugestão Cultural

Exposição Debret


"Viagem ao Sul do Brasil na Caixa Cultural"




A mostra reúne 60 obras (aquarelas e desenhos) do famoso pintor francêsque retratam o sul do Brasil no início do Século XIX.




A Caixa Cultural São Paulo inaugura, no dia 3 de maio, às 19h, a exposição “Debret – Viagem ao Sul do Brasil”. A mostra, com a curadoria de Anna Paola Baptista, reúne 60 aquarelas e desenhos, realizados pelo artista francês Jean-Baptiste Debret, que chegou ao Brasil em 1816, integrando a Missão Artística Francesa, e aqui permaneceu por 15 anos. Todo o conjunto pertence ao acervo dos Museus Castro Maya, detentor da maior coleção de obras de Debret existente no Brasil. A exposição segue até o dia 19 de junho, com entrada gratuita, na galeria Vitrine da Paulista.


A exposição é dividida em dois conjuntos: aquarelas e desenhos, feitos pelo artista na viagem ao Sul do Brasil, em 1827, na comitiva do imperador D. Pedro I, que percorreu os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O artista pintou belas marinas da costa sul brasileira, paisagens da mata nativa, índios, brancos e negros, em seu cotidiano, destacando-se as festas e as tradições populares. O segundo conjunto é composto por célebres aquarelas realizadas no Rio de Janeiro, que retratam a vida urbana na Corte, desde a pompa do Império até o dia-a-dia de escravos, seus hábitos, vestimentas, e os trabalhos por eles executados. Toda a crônica do cotidiano urbano da cidade, e de seus habitantes, transparece nas aquarelas do artista. Debret é o mais conhecido dos artistas que compunham a Missão Artística Francesa. Sua obra fez a crônica da vida urbana no Brasil imperial, apresentando os tipos humanos, hábitos, costumes e festas populares, além de espetaculares paisagens da mata atlântica e de marinas que revelam a iconografia histórica do Brasil, num grupo de obras que poucas vezes itinerou pelo país.
As obras, que compõem a exposição “Debret – viagem ao Sul do Brasil”, foram adquiridas pelo mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya, em Paris, no final dos anos 1930, com o intuito de resgatar os originais de Debret, que haviam servido de base para o livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, que o artista lançou na França. O colecionador também adquiriu um importante material inédito, que ficara de fora da publicação.Segundo a curadora Anna Paola, as imagens do sul contrariam algumas das mais marcantes características do trabalho de Debret: a flagrante sensação de intimidade e proximidade com a cena retratada, que emana de suas aquarelas sobre o Rio de Janeiro.


A exposição é dividida em dois conjuntos: aquarelas e desenhos, feitos pelo artista na viagem ao Sul do Brasil, em 1827, na comitiva do imperador D. Pedro I, que percorreu os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O artista pintou belas marinas da costa sul brasileira, paisagens da mata nativa, índios, brancos e negros, em seu cotidiano, destacando-se as festas e as tradições populares. O segundo conjunto é composto por célebres aquarelas realizadas no Rio de Janeiro, que retratam a vida urbana na Corte, desde a pompa do Império até o dia-a-dia de escravos, seus hábitos, vestimentas, e os trabalhos por eles executados. Toda a crônica do cotidiano urbano da cidade, e de seus habitantes, transparece nas aquarelas do artista. Debret é o mais conhecido dos artistas que compunham a Missão Artística Francesa. Sua obra fez a crônica da vida urbana no Brasil imperial, apresentando os tipos humanos, hábitos, costumes e festas populares, além de espetaculares paisagens da mata atlântica e de marinas que revelam a iconografia histórica do Brasil, num grupo de obras que poucas vezes itinerou pelo país.
As obras, que compõem a exposição “Debret – viagem ao Sul do Brasil”, foram adquiridas pelo mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya, em Paris, no final dos anos 1930, com o intuito de resgatar os originais de Debret, que haviam servido de base para o livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, que o artista lançou na França. O colecionador também adquiriu um importante material inédito, que ficara de fora da publicação. Segundo a curadora Anna Paola, as imagens do sul contrariam algumas das mais marcantes características do trabalho de Debret: a flagrante sensação de intimidade e proximidade com a cena retratada, que emana de suas aquarelas sobre o Rio de Janeiro. Nas cenas do sul, ao contrário, predominam as vistas ao longe, tomadas a partir de um ponto de observação distante e alto. “Alguns historiadores acreditam que Debret não chegou realmente a empreender o deslocamento ao sul, tendo se utilizado de relatos e desenhos de outros viajantes para compor os trabalhos” explica a curadora. “Até o momento, não temos documentos que resolvam essa questão, mas pergunto: isso é o mais importante? A viagem de Debret ao sul pode até não ter sido física, revela-se, porém, como construção mental e artística de uma paisagem, de uma representação que a coloca indubitavelmente na categoria de viagem”, completa.A produção da mostra está a cargo de Izabel Ferreira, da Memória Visual Produção Cultural, e é patrocinada pela Caixa Econômica Federal.




FICHA TÉCNICA:


Curadoria: Anna Paola Baptista


Coordenação Geral: Izabel Ferreira


Design de Montagem: Anderson Eleotério


Programação Visual: Mauro Campello



SERVIÇO:




Exposição Debret – Viagem ao Sul do Brasil


Abertura para convidados e imprensa: dia 03/05, às 19h


Datas: de 4 de maio a 19 de junho de 2011


Horário de visitação: terça-feira a sábado, das 9h às 21h, e domingos e feriados das 10h às 21h


Local: CAIXA CULTURAL São Paulo (Paulista) – Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2083 – Cerqueira César, São Paulo (SP) – Metrô Consolação


Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400


Acesso para pessoas com necessidades especiais


Entrada: franca


Recomendação etária: livre


Patrocínio: Caixa Econômica Federal