sexta-feira, 6 de novembro de 2015

“GRITARAM-ME NEGRA” - PARA REFLETIR



“GRITARAM-ME NEGRA”

Victoria Eugenia Santa Cruz Gamarra (La Victoria, 27 de outubro de 1922 - Lima, 30 de agosto de 2014)[1] foi uma poeta, coreógrafa, folclorista e estilista peruana[2] [3] [4] . Iniciou a carreira em 1968, integrando o grupo Cumanana, ao lado do irmão mais novo, o poeta Nicomedes Santa Cruz Gamarra. Com uma bolsa do governo francês, foi estudar em Paris em 1961. Na capital francesa, criou os figurinos para montagens de El retablo de don Cristóbal, de Federico García Lorca, e La rosa de papel, de Ramón María del Valle-Inclán. De volta à terra natal, fundou a companhia Teatro y Danzas Negras del Perú, que se apresentaria nos Jogos Olímpicos de 1968, na Cidade do México. Excursionou pelos Estados Unidos em 1969, e depois foi nomeada diretora do Centro de Arte Folclórica de Lima. Dirigiu o Instituto Nacional de Cultura peruano entre 1973 e 1982. Foi professora da Universidade Carnegie Mellon.
Seu poema “Me Gritaron Negra” é uma bandeira na luta contra o racismo. Ele relata aquilo que muitos  negros já viveram, e o faz interiorizar uma autoimagem que nega sua autoestima, Mas, num crescente, a palavra “negra”, que começa como insulto, se transforma em afirmação valorosa da identidade e da humanidade negra.